Meu coração é um escudo de cinco pontas tricolor. Por Maitê Campos
Oie,
No post anterior
falei um pouco da minha relação com as comidinhas e da alimentação, que no último
ano se tornou mais saudável. Já hoje, vou contar para vocês um pouco da minha
outra paixão: o futebol.
Minha família
materna e paterna é predominantemente são-paulina. Houve natais em que meu avô presenteou
todos os netos com camiseta do Tricolor. Para ele, não tinha dessa que futebol
era coisa para os meninos. Todos, sem exceção, sentávamos para ver jogos e ganhávamos
artigos esportivos.
De 15 anos,
onde tradicionalmente meninas sonham com seu baile e tudo mais, eu pedi ao meu
pai que me levasse ao CT do São Paulo. Na época, não estavam permitindo
visitações e como não sabíamos, quase perdemos a viagem. Foi-nos indicado então a
ida ao Morumbi, pois lá eles poderiam nos receber e mediar à visitação. E assim
foi o meu primeiro grande contato com a magia do futebol: no Cícero Pompeu de Toledo.
Nós que somos
do interior, acompanhamos futebol somente pela televisão. Conhecer então o
estádio do meu time foi algo indescritível, único, motivo de fazer invejinha
nos “migos”. Meu segundo contato fora das telinhas foi ao assistir um jogo do
clube em São José do Rio Preto, 200 km da cidade que morava na época. Meu pai
me levou, fomos de moto. Foi incrível, pude ver uma goleada e ainda o meu maior
ídolo: Rogério Ceni.
Rogério Ceni,
nossa... Muitas lembranças. Como torcedora passei por muitas fases. Essas
lembranças, que venho resgatando para contar a vocês, me faz ter uma nostalgia tão
boa de todas elas.
Já tive fase
que não podia xingar o Rogério Ceni de narigudo que ficava extremamente
nervosa, já tive fase de “tretar” pelo Orkut. Fase de assistir jogos com meião,
short, camiseta e até calcinha do Tricolor. De não saber se zoada. De faltar a
aula quando o São Paulo perdia clássico. De rodar várias cidades atrás de uma
chuteira igual a do Mito para eu ir para escola. De por no nick no MSN,
escrever carta e por ai vai... Hoje sou uma torcedora "deboísta".
No meu
quarto, presente do meu grande pai, tinha um banner do Rogério Ceni que me
acompanhou até a faculdade. Preciso providenciar a vinda dele aqui para São
Paulo haha!
Em 2015
realizei o meu grande sonho, assisti a um jogo do Tricolor no Morumbi. Era Libertadores,
oitavas de final, contra o Cruzeiro. Morava em Campo Grande (MS) na época,
então enfrentei nove horas de viagem até Santa Fé do Sul (SP) (onde sairia uma
excursão), deu tempo de tomar café e já pegar a van até São Paulo (mais umas
oito horas de viagem). Umas dezesseis horas depois estava lá, entre os quase 67
mil torcedores e ainda fui pé quente.
“Tão bom
quanto sonhar é poder realizar! Hoje fiz parte desses quase 67 mil... que festa
linda!!!!!!! Nem a capacidade de imaginar, antever, projetar e simular cenários
me levaram para esse que vivenciei nesta noite. Me faltam palavras para
expressar o que tudo isso representa pra mim. Tricolor do meu coração!”, dia 07
de maio de 2015 no meu Instagram.
Bom, acredito
que alguma forma vocês puderam me conhecer mais um pouquinho e a forma que o
futebol foi e é presente na minha vida. A temática foi ainda tema do meu TCC
na faculdade, no qual eu e uma amiga (apaixonada por futebol e santista)
abordamos a igualdade de gênero e a mulher como protagonista dentro desse esporte
historicamente masculino.
Ficaria muito
extenso se abordasse cada momento bacana (ou não) com o futebol. Espero
que vocês tenham gostado de me conhecer mais um pouquinho! Quem tiver interesse
pela temática, deixa um comentário que juntas podemos pensar em formas de abordá-la
aqui. O Blog, meu projeto de TCC, é o Chega Desse Papo. Ele está há
meses paradinho, mas alguns conteúdos são bem atemporais e interessantes, vale
a pena a espiadinha.
Semana que
vem começo um especial de comidinhas e bebidinhas para o carnaval. Até lá!
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